Onde está a Liberdade?
Já não quero mais brincar.
Nos olhos curiosos a realidade.
E a coruja canta.
- Deixe-me voar!
O leve bater de asas,
Correndo para não se atrasar,
Mas ainda presa na jaula.
E a coruja grita.
- Deixe-me voar!
E no rio de lágrimas,
Nadando para não se afogar,
Encontra a jangada.
E a coruja fala.
- Deixe-me voar!
Querendo ir para casa,
E se libertar.
Para fugir da desgraça,
A coruja chora.
- Deixe-me voar!
E em minha alma,
Está a algema de meu lar
Fugindo da estrada,
A coruja sussurra.
- Deixe-me voar!