sábado, 8 de junho de 2013

Deixe-me voar


Onde está a Liberdade?
Já não quero mais brincar.
Nos olhos curiosos a realidade.
 E a coruja canta.
- Deixe-me voar!

O leve bater de asas, 
Correndo para não se atrasar,
Mas ainda presa na jaula.
E a coruja grita.
- Deixe-me voar!

E no rio de lágrimas,
Nadando para não se afogar,
Encontra a jangada.
E a coruja fala.
- Deixe-me voar!

Querendo ir para casa,
E se libertar.
Para fugir da desgraça,
A coruja chora.
- Deixe-me voar!

E em minha alma,
Está a algema de meu lar
Fugindo da estrada,
A coruja sussurra. 
- Deixe-me voar!