segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O negro de tua natureza


Eram verdes as alamedas
Que num canto surgiu
E brilhou em tinta negra
Colorindo o céu de abril.

Quem sabes naquele sorriso
Encontrava-se o eu tanto procurado
E naquele cantar agitado e tranquilo
Um abrigo confortável.

Aos teus verdes tão negros
Ao azul e colorido
Tuas fontes há na raiz de meus cabelos
Curtos e enegrecidos.

És todas as cores que me inspira
Em mãe natureza chama-te o nome
Nas ondas de teu falar caído 
Que me levou aos montes.

Chove então o ano inteiro
Querendo limpo tua natureza
Tu se irrita um mês, um dia, mas o teu negro
Ainda corre em tuas veias.