sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Meio Termo


E eu me achando forte
Nada mais fui quando vi
Achando que tudo pararia, sem sorte
Só anda mais fundo do que vivi.

Talvez fosse eu a barreira
Separando um novo amor
E trouxesse infelicidade para ela
Tirando, como sempre, seu sabor.

Mas que injurias seria tu?
Uma moça de má sorte
Quando pensaste em encontrar teu eterno amor
Abandonada, sem norte

Mas que seria tu nesse meio termo?
De amar loucamente em segredo a tal menina
Segurando para não feri-la no meio
Dessa situação mal resolvida. 

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Ninguém Mais


Eu te amo, como se você fosse o meu primeiro amor
O resto, contigo, eu já me esqueci
É minha preciosidade, minha luz, meu ponto de paz
Eu irei com você do céu ao inferno, aonde você for.
E os outros amores que virão, falarei somente de ti
Pois na minha vida eu não quero ninguém mais
Que você aqui.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Confissões ao Rio de Janeiro II


Preciso de teu perdão
Roubei tua joia mais pura
E ela, como sempre, encheu-me o coração
Com toda a tua ternura

E se eu não soubesse de todo o mal que a fiz
Eu iria para o teu lugar, Rio de Janeiro
Só para vê-la sorrir, mais do que sorri para mim
E isso ela faz mais quando está pelos teus meios.

Perdoa Rio de Janeiro
Perdoa tal atrocidade
Só ela me faz o efeito
Só ela me trás felicidade.

Perdoa Rio de Janeiro
Perdoa toda essa maldade
Só ela me faz cheio
Só ela tira essa saudade.

Confissões ao Rio Janeiro


Meu querido Rio de Janeiro
Roubaste meu coração
levaste meu amor por inteiro
Minhas rimas, minha canção.

E tudo que hoje escrevo
Querendo que ela volte
Mas sei que foi meu erro
Afastando-me ao sentir a pulsação tão forte.

Eu a amo de olhos fechados
Seu sorriso é todo meu
Seu coração por mim foi roubado
Confesso, hoje sou o erro teu.

Eu a quero como nunca quis alguém
Beijar teus lábios rosados
Desfrutar o amor de mais ninguém
Mas meu amor está em outro estado.

Meu doce Rio de Janeiro
Devolve minha metade
Só ela me faz cheio
Só ela tira essa saudade.


~ 13.05.2014 <3

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Passarinho Refugiado


As minhas asas cantam loucas
O meu direito de sonhar.
No chão pisoteadas como concha de ostras
Da terra e não do mar.
Em pensar que já voei em céu livre
Sem medo de amar
Hoje sou passarinho refugiado
Sem canto para alegrar
Em todos os caminhos do estado
Eu morri devagar,
Por medo de voar
Por medo de estar,
Apenas por medo de amar.
Meus caminhos novos as ondas levaram calado
E eu me afoguei sem mostrar
Por medo de voltar,
Por medo de nadar,
Apenas por medo de transformar,
Minhas asas, numa concha que os pés enterraram depois de tanto amar.

Quando o amor chega


O amor, um sentimento que bate e arremessa 
quando chega longe, ele puxa e se apega  .. 
A gente cai num fogo que arde, mas não se queima 
nadamos numa corrente, sempre a favor da correnteza 
O amor é chuva de verão, a gente dança e se molha 
se entrega sem demora ao calor da estação. 
Nele vivemos sem minutos, demorando horas em pequenos segundos 
apenas aproveitando os momentos que abriga o coração. 
O amor é brisa que nos afaga, acariciando-nos a alma 
sem loucuras um manicômio, 
onde nos permitimos que as crises de amores caem pelos olhos. 
O amor é um sentimento que dói sem machucar 
que cura sem remediar 
e nasce sem ao menos querer nascer 
é aquele que vem sem avisar 
que trás o encanto num olhar 
que vive mesmo sem a gente viver ..