quarta-feira, 30 de abril de 2014

O conforto de uma Andorinha


A tua voz ecoa em tudo que leio
Tão confortante teu sotaque
Seu jeito cheio de sorrisos alheios
Que guardo sempre em destaque.

Como conforta ouvir "corujinha"
Em pensar que minhas ideias um dia foram organizadas
Sinto saudades minha Andorinha
E hoje sua voz me conforta quando de teu falar eu lembrava.

Ouso sempre quando não estou bem
Algo em mim chama você
É tão constante como as lembranças que me vem
Eu não quero te perder...

Mesmo longe é tudo o que tenho
É o amigo que me conforta sem saber
O único anjo que conforta cura meus alentos
O que sempre vem me proteger.. 

Dissipa todos os medos
Todas as assombrações de minha alma
Teus sorrisos tenho em segredo
São eles remédios para a mente acabada.. 

Teu sorriso o mais quente ninho
Teu olhar o abraço que sempre espero
Ali me sinto forte em tuas asas com carinho
Teu olhar o mundo que mais quero.

Aconchegante Andorinha
Tudo em você me conforta
Mesmo longe exala harmonia
E  hoje encontro tu a voar nos céus de outrora..

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Única artista


Pinta a arte da loucura
De querer você ao meu lado
Pinta a saudade e amargura
Pinta de indigo ou dourado.

Pinta o rubi de teus lábios
A cor de tua voz tranquila
Pinta tudo que vira arte
Hoje minha arte é tu transformando em poesia.

Pinta, pinta com o pincel do coração
Tão vivo pulsa por ti
O não querer dizer que não
O não querer pela incerteza do sentir.

Pinta a arte colorida
Saudade negra oprime a tela
Chicoteia as costas ricas
Presenteia-me com os sorrisos dela.

Pinta, pinta de vermelho
Pinta no fogo toda dor
Desmancha todo meu receio
Pinta-me a entregar-me todo amor

Arte que é arte chama
A loucura do santo perdida
A arte me fez de santa
E tu devolveu-me da loucura o brilho!

Pinta como se não houvesse vida
Pinta amor e tudo que importa
Só você me dá alegria
Só você tem algo que me conforta.

As cores pinta para sonhar
A saudade sempre vive
Dourado são teus olhos a brilhar
Tua pele reluz tal lábaro indigo.

Existe na poesia certa liberdade
Expressa-te na música sozinha, cante a poesia
Cante com tua voz suave
Tu virou hoje no papel minha única artista! 


Minha joia

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O verde de tua aura




Em todo universo da vida
Um simples brilho exalava
A cor verde da aura perdida
A cor que aos poucos ressuscitava.

Ao negrume do céu
Repletos de pontilhados
Vi o verde das asas cor de mel
O mel de meu céu sempre acanhado.

Tão eterno, estava vivo em meu mundo
Distante a mil lembranças
Ainda vivo permanece tudo
O verde de tua aura não deixou ir a esperança.

O teu voar só cultivou saudades
Saudades infinitas que tendem a aumentar
Toda noite olhava as estrelas buscando teus olhares
Toda noite dormia esperando tu me chamar

Eis então que numa madrugada tristonha surge
Tão profundo e leve, um único cantar
Sorrisos joguei ao céu que tanto fulge
Querendo no firmamento te encontrar.

A vida minha, voltou
O verde de tua aura, meu castelo preencheu
Tudo aquilo que em mim cativou
Ficou feliz pelo retorno teu.

O sonhar me alegrou
Teus olhos de mel que me prendeu
No teu universo ficou
Meus sorriso que em ti se perdeu!

terça-feira, 22 de abril de 2014

A única estrela


Ao som das cigarras
Observo o céu nublado
Lá em cima apenas uma estrela tímida brilhava
E fez me lembrar de teu jeito discreto e acanhado.

Ao som som do violão
Lembro-me do calor de teu abraço
Os teus dedos curtos da delicada mão
Os olhos que guardei em tom dourado.

No firmamento jogo todas saudades
As nuvens viram lágrimas
Mas uma única estrela brilhava entregando-me a felicidade.

No firmamento jogo todas saudades
Para o mundo admirá-la
Pois no brilho da estrela estava tu minha raridade!

Filme da vida




Ando pra trás, cismando andar pra frente,
É minha cara vida,
Ninguém mesmo me entende.
Só eu posso curar minha ferida

Escrevo tentando apagar tudo de mim
Como assim poesia
Não vai mesmo querer o fim?
Triste ando sem saída.

Então eu choro...
Papel curto, mal cabe a poesia
Então enamoro..
 Tudo enquanto triste eu sorria...

Então eu desenho...
Porque a escrita não saia
 Então escrevo...
Porque nada mais eu conseguia.

E assim chutei minha vida
Para o mais longe de mim
E assim terminei a poesia
 Mas ela ficou sem fim.

E assim derrubei a cama
Mas deitei mesmo assim
E assim adormeci na grama
 E esqueci de tudo que senti.

E assim escrevi sobre a morte
E ela me fez feliz
E assim abracei a sorte
 Mas o meu azar não quis.

E assim cravei tudo numa árvore
E ela perdeu a raiz
E minha vida foi escrita em árabe
 Sem rima para entender minha matriz!

E assim o pó virou pedra
O vicio me cercou
Essa é nova era
Pare porque a poesia terminou!

E assim vivo sem querer
Escrevo para tentar desculpar minha vida
Chutei-a por crer
Que a morte era o que mais queria.

E assim começou o fim,
Terminou o começo,
Nada da minha vida foi escrita por mim
E sim pelos meus segredos.

E tudo o que hoje trabalho,
Grama, cama, colchão entalho...
Nada foi confiscado
Sorria você está sendo filmado!!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Minha arte


Colori meu mundo
Teu sorriso foi o pincel
Abusei de todas as cores do fundo
Minha vida foi teu papel.

Hoje desmancho tudo que pintei
Suas lágrimas são borrachas
Os mais profundos rios que me afoguei
Morta, não pude então, fazer mais nada...

domingo, 20 de abril de 2014

Horas sem você


Na doença da mão
Na agitada mente
Tudo é confusão
Encontro-me carente.

Escrevo rápido
Escrevo devagar
Tento pensar em algo
Mas você sempre aparece pra me lembrar.

Na agonia do papel
De meu coração que não alivia
Tantos poemas dedicados ao céu
Aos sol de teus cabelos, a joia mais bonita!

Na única decisão
Pare de escrever
Mas hoje trabalha o coração
Em saudade de você.

Penso em tudo que não devia
Quero conversar contigo.
RJ roubaste minha alegria?
Não... Foi apenas meu ser frio.

Hoje nada me prende
Droga são olhos teus
Ao vivo chamas quentes
A ressaca da saudade dos meus.

Horas sem você
São tão doente e amargas
No final viverei apenas para agradecer
Por ter me deixado conhecer a joia que tanto brilhava!

Horas sem você
Ainda vazia e anestesiada
Lembro pra não esquecer
De que apesar de tudo será a joia mais rara!

Desculpas ao brilho do sol


Sinto vontade de dizer algo,
Qualquer coisa só pra te animar,
Falaria algo idiota nada engraçado
Só para o sorriso de teu rosto arrancar...

Falaria que me importo,
E detesto te ver chorar,
Mas nem sei se devo, nem sei como me comporto
Desculpa por ser fria não quis a tudo estragar...

Mesmo fosco
Tu brilha
Tão intenso 
A harmonia
Teus lábios densos
Recitam frases lindas
E sei que no fundo ainda está viva!

Mesmo com o dia nebluso
Sorria! 
Me importo contigo
Quero ver teu sorriso
Cheio de alegria!
Desculpa minha joia
Por tudo que te fiz
Nunca quis arrancar lágrimas de você
Te machucar nunca quis
Pelo contrario, quero vê-la feliz
E isso sempre quis tentar fazer...

Desculpa te peço, 
Olhando o raios de sol,
O brilho de teus olhos tão espertos
Brilham como o farol.

Desculpa peço,
Nada mais consigo dizer
Só quero que seja feliz em excesso 
Não quero vê-la sofrer!

O pouso de minha inspiração


Eu sabia que sempre soube que ia voltar
Mesmo sem saber
Porque era segredo saber, nem podia desconfiar
Que eu sabia que sempre soube que era mentira perder você.

Três horas não são quatorze
Mas exalto cada cinco segundos que conversei contigo
Exalto então, teu voo leve  e o pouso entope
Por voltar e devolver-me teu sorriso.

No céu vejo teu rosto
Recheado de lembranças minhas,
No sol, nas nuvens, nas estrelas o esboço 
De um sorriso sempre a dizer, não se vá novamente minha Andorinha! 

Hoje acordei sorrindo
Por sonhar com teus meigos olhos castanhos
Senti todo meu medo esvaindo
Só tu consegue ser meu único anjo.

 Hoje acordei sorrindo
Por lembrar de teu leve sotaque
Permaneço ainda no paraíso
Sem saber se foi sonho ou realidade.

Hoje acordei sorrindo
Por todas as palhaçadas
Me sinto tão viva conversando contigo!
A saudade aos poucos me matava.. 

Hoje acordei sorrindo
Só para você
Voando, cantando ou conversando comigo,
Não importa minha Andorinha, nunca irei te esquecer! 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A verdade escondida


Insônia de sonhos
Fantasiosa madrugada!
Lembro-me de seu tom rosado de pele
Minguante a cada falar risonho
Ao andar sem rumo na estrada
Buscando o vento leve
E teu perfume que se perdeu em meu sono.
São tantas perguntas
E respostas pobres
A confusão de mente vazia
Liberdade oriunda
Gritam todas as interrogações nobres
Encontram-se na ira
Sem explicações para teus conflitos de palavras difundas.
Mas teus olhos castanhos
Como amo tudo neles
O brilho de vida
E tudo que é estranho
Vieram a apaziguar meu medo
Tornando a verdade escondida
Sobre o amor e teus emaranhados mantos.
Hoje vivo com alegria
Com tantos outros encantos
Vidas sem respostas é tudo
Que fazemos nós dessa filosofia?
Viramos então livros encardidos de prantos
Procurando respostas para o amor e fruto
Embora sobre a dor seria o que mais falaria.
 Ando confusa
Mente dormida
Face acordada
Um pouco difusa 
E sumida
Um tanto assustada.
Porque amar o preceito
De amor igualar?
Somos todos carnes
Amor de peito
Temos oportunidades para amar
Tudo o que faz parte
do perfeito preconceito
Dessa estúpida sociedade.
E nele hoje vivo
A maus olhares
E somos todos mortos
Mas fora do perigo
De todas as leviandades
De muitos destroços
Que chamaram-nos de amigos
Somos puros
Espíritos bons
Um pouco revoltado
No momento oportuno
Músicas briga com o som
E nós viramos revolucionários!
Vida que amo
Você é
Tudo o que vejo
Nos olhos a fé
O lampejo
E aquele amor de pé
Fruto alheio
Semente cultivada
Não conheço a folha
Não conheço o governo
De meu coração curado
Nem mesmo sei das coisas
Que mais amo nesse meio.
Sou eu
Sou o oposto
Sou contrário
Sem seu
Sem nosso
Sem arbitrário.
Tu és a única liberdade
Chama de partitura
Sorriso no fogo
Poesias no rosto
E tudo que fez eu adorar
A dança nos lábios
Fala do corpo
Andar descalços
Calçar para não ser solto.
Amo sem amar
Gosto sem gostar
Liberdade tem nome
E está vindo para cá
Confusão
No coração
Tudo parece ilusão
De tanto escrever já dói a mão
Mas não quero parar!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O retorno da Garça


Me foi permitido por leves segundos
Olhar o céu azul intenso
Em meio aos prantos escutei um canto agudo
Que trouxe-me a paz de meus pensamentos.

Leve pluma branca voava
Sorria ao céu me procurando
Minha estrela guia, como tu brilhava!
Sinto saudades de sua voz num alegre canto.

Suas asas jamais esquecidas
Voltou a colorir minhas muralhas,
Não assuste-se! Sim elas encontram-se caídas.
Mas contigo, sei que consigo levantá-las.

Suas doces asas cristalinas
De noite a estrela D'alva
Tão perfeitas em sintonia
Batem sempre exalando toda calma...

terça-feira, 15 de abril de 2014

O sol de teus cabelos

 
O olhar de toda foto
Queimado no sol de teus cabelos
Em ouro transformou a Órion
Em balsamo presenteou-me com teus receios.

Desculpas mandei pra lua
Para avisar só para ti
Além de iluminar tua face na noite escura
Irá trazê-la para mais perto de mim.

Desculpas mandei pra lua
O vento foi teu mensageiro
Ali enquanto menos falava em meus olhos estava a chuva
Mas já havia encontrado o sol de teus cabelos..

sexta-feira, 11 de abril de 2014

BC. I


Todas noites meus pensamentos voam até você
Meu acordar e viver
Nas estrelas dormem teu sorriso,
Pois ambas tem um lindo brilho!
E observando fico eu a me encantar
Sempre olhando o céu, pensando em onde tu está.
Mesmo que não pareça,
Sinto saudades desastrosas
Busco em todas as estrelas
O ouro de teus olhos, minha única joia. 
Mesmo que não procuro,
Me preocupo com que me importa
Tu faz parte de meu mundo,
Um dourado anjo de asas formosas.
E de dia, ao perfeito céu azul
Escondida está em meu peito.
Saudade, saudade, escrevo hoje sobre tu
E sobre os raios de sol que lembram-me a cor de teus cabelos.

Escrevo novamente


Escrevo palavras amargas
Amargas de tão doce
Doce de tão salgadas
Salgadas como a noite.

Cansei de ter sonhos,
Sonhos, sonhei noite passada
No passado vivi com nostalgia e encanto,
No encanto afoguei todas as máculas.

Adeus, sereno é o canto
Canto calado de boas vindas,
Boas vindas aos escritos santos,
Santos já loucos e fartos da vida.

Escrevo no crepúsculo úmido, o luar
A noite densa cobre o pôr-do-sol falhado
No nascer do sol matinal pássaros disparam a cantar
Cantam louvores aos meus retalhos.

Tão rápido escrevo,
Querendo chegar ao fim
E novamente volto ao começo
Descobrindo mais um pouco de mim.

Dizer "Olá" novamente como um adeus? 
Adeus ficam aos lábios secos,
De tão secos estão molhados,
Molhados dos prantos de meu medo.