terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Globo Estrelar


Se me faltaram palavras
Eu não soube dizer
Eu só soube pensar o quanto amava
Tudo que existe em você!

E pelas conquistas de seu dia-a-dia
Pelas rugas estressadas na testa
Pela bagunça que se transformou em poesia
Por tudo que me fez apaixonada por ela.

Pelo cheiro floral de seu corpo
Ou o calor de teus braços num abraço
Em tua alma todo o meu conforto
Em seu amor, meu remédio adequado.

São pelas noites de chuvas
E pela distância esperada
Pelas conchas, uma criança tão pura
Era ela a colher meus amores na areia da praia.

São por todos os sorrisos que me dão abrigo
E todos os segundos que me fez acreditar
Que apesar de tudo ser dificil
Era por isso que valia a pena lutar!

São por todas as suas manias
E o seu sotaque ainda leve que me faz lembrar
Que eu não a amo, porque eu a perdia
Eu a amo, porque você faz do meu universo o mais lindo globo estrelar!

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Papel Transparente


Nas frequentes lutas, 
eu me vejo sem um lápis no caminho
andando desolado pelas ruas

isento de carinho

o papel já nao me descreve
No céu perfuram-me as estrelas
Eu já não escrevo o que acontece
já não me acontece mais surpresas

quem me dera poder dizer meus intimos segredos
depositá-los ao papel
E ouvir a resposta em meio aos devaneios

Quem me dera poder dizer as loucuras que me consome
que me levam ao céu
e me volta a terra, onde tudo no papel, some !

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Lua - te


Foi ela quem viu a Lua
Tão reluzente quanto o teu olhar
Eu diria que eram apenas uma
Em formas diferentes a se apresentar

A Lua é como ela
Em suas fases delicadas
Ora sorri tão nova como uma donzela
Ora grita cheia, encabulada

E nesse amor de fases eu fico te olhando
admirando a tua face
Como um astro em teu céu

Pois sei que mesmo longe o amor é o mesmo
Que eu sinto aqui em meu peito
E tem todo o gosto de mel

Há quem me dera, se eu pudesse ouvir tuas estrelas
Toda noite a cantar pra mim
Mas sei que entre o teu olhar ao meu nas beiras
Há um universo de amor para sentir

Nosso amor está seguindo com o coração
Entre todos os caminhos a passar
Está na hora de juntas nossa canção
Deixe-me viver crescente contigo em teu luar ..

Sorriso de olhar


Ela sorria com o olhar
Toda vez que me olhava, seus olhos se espreitavam
Era ela sorrindo pra mim
Era ela sorrindo devagar
Era ela me amando num segundo sem fim
Sem ao menos querer parar
E por teu sorriso me apaixonei,

Ela era boba, mesmo estando atoa
me deixava o sorrir
Fazia muito tempo que eu não a via assim
E ela era diferente das outras
Sorria como nunca sorriu pra mim
Ela me adora sem dizer alguma coisa
E eu amo quando por mim ela sorri..
E foi assim que por ela eu me encantei.

E seus olhos sendo castanhos
Naquele mel eu me esbanjei
Talvez querendo o doce tão estranho
Ou o azedume que eu encontrei
E nesse azedo você sorria
E nesse seus olhos se espremiam
Davam-me vida ! 
O sorriso que teu olhar me trazia
E nele eu me eternizei.

domingo, 23 de agosto de 2015

Em forma de canção




Descobri, 
Que ela era a poesia
Que eu havia perdido em mim


Então vi, 
Como numa escrita
Os versos em teus olhos a sorrir

E ela que fazia mil rimas bater em meu coração
A moça mais bela
A minha alma eu daria à ela
Em forma de canção.

E depois , 
Deitada ao lado dela
Desenhei teus lábios com os dedos
e beijei a tua mão

Então foi,
O teu sorriso de aquarela
Descoloriu todos os meus receios
e pintou meu coração

E foi ela quem devolveu a minha poesia
A moça mais bela
E todo amor eu daria à ela
Em forma de canção

Descobri, 
Que havia melodia
Em meio aos teus beijos
Cativei tua expressão.

E eu vi, 
Que a minha poesia
Estava no teu jeito
E voltou em forma de canção ! 

sábado, 30 de maio de 2015

Nossa metade


A metade da maçã de um rosto tão corado
Era o teu rosto fugitivo a me observar na areia
Pulava, sorria ! Na metade que a fazia inteira
Foram dias de metades que nos fez apaixonados.

Mas a tua metade completava a minha
Mesmo esquisita me fazia todo o sentido
A metade de um beijo teu mil sonhos em mim fazia
E nos teus lábios tão pálidos enchia-me de desejo um beijo teu escondido.

E a tua vida então virou metade !
Metade de minha vida que já era metade da sua
E meu amor agora faz parte
Da metade que maior parte você ocupa.

Você de outra natureza me fez inteira com tuas metades
Metades de um ano tão inteiro !
E mesmo se o tempo passasse
Ainda seria metade no mês de janeiro.

Metade de um ano ao teu lado
Moça feita de metades que me faz transbordar
Em felicidade de um sentimento puro e raro
Que só por você eu pretendo completar.

Pois em verdades as metades são seis meses que estou a te enamorar ..

terça-feira, 26 de maio de 2015

A luz de teu olhar


Há quanto tempo eu estive dormindo e não ditei amores para você ?
Há quanto tempo permaneci no abismo em que ali só a fiz sofrer ? 
E nessa noite vi a luz que havia se apagado em minha escuridão
Era a luz de teus olhos que voltou a brilhar em meu coração.

Desculpe-me os dias se passaram e eu não a procurei para dizer o quão linda é
Desculpe-me as horas que não tentei compreender os teus motivos e a tua fé
Saiba então, que meu ser chama pelo teu 
Que tão perto, continua longe por teimosia do meu.

Para você todas as flores de um jardim são poucas em meios as coisas que contigo errei
Para você uma poesia tão tosca não irá dizer do amor que não lhe provei
Deixei o tempo passar em meio a luz de teus olhos que se apagou nas juras e no tempo
Meu amor, nessa noite eu vejo, que sem você todo o meu mundo é solidão e desalento.

Brilha ! Brilha em minha face essa luz irradiante que contem o teu olhar
Ali, criança agitada tudo observa ! Mulher delicada vem me beijar
Não me deixe sozinha sem a sua luz a me iluminar
Eu te digo não somente hoje Que meu amor por ti irá se perpetuar ...

Nessa luz que carrega o teu amar ...

terça-feira, 19 de maio de 2015

Não se vá


Em teus olhos flor mais bela
Que não me canso de olhar
Em tulipas e azaleias 
Acastanhado o mel queimado olho-te para tu ficar.

Em teus lábios todos os doces
Todos os doces que jamais experimentei em vida
Toda a semana tenho teus sabores
E não quero suportar novamente o peso de uma despedida.

Em mil abraços somente o seu acalma meus passos
E me esquenta em momentos de frio 
Sossega todos os afagos
E tira-me os momentos de distancia, de brigas e vazios.

Em teu ser alterado
Nas curas de meu amor infinito
Querendo ter você para sempre ao meu lado
Não se vá novamente, não faz brotar a distancia e seus abismos.

domingo, 19 de abril de 2015

Não foi Janeiro


De todos esses dias que passaram
Eu não soube encontrar
Escrever a poesia que existe em teu olhar
Rudemente a minha voz,
Veio corando todos nós.
Numa distancia sem sentido
Num passo tão corrido ..
Deixei então, de lhe dizer
Aos céus  agradecer
Você minha menina, 
Que a minha vida veio fazer sorrir ! 
Sem ira,
Deixei o amor entrar
Em tua despedida de um Rio a secar
De olhos tão enxutos 
Vem a mim, ondas daquele mar
Que nos molhou no mês de junho
Na primeira vez a me beijar
Não foi Janeiro, 
E não mais será.

Entrelaçada nas correntes
De teu jeito tão sincero
Eu não soube ver ao certo
Os teus pesos. Acalmar o que sentes
Numa luz de todo meu amor ..
Entrego-lhe o que deixei de lhe propor ! 
Eu acenderei as chamas que deixei apagar
Numa noite de luar
Sozinha ficou, chorando meu amor 
Vendo tudo se acabar ! 
Mas existe noites em todos os dias, 
E nesse despedida 
Eu vou lhe mostrar.
Sem que passes na minha vida,
Sem que tomes o mesmo rumo
Eu lhe mostro a linda
Flor que existe em você no meu mundo 

Venho aqui te buscar,
Sem saber de nosso destino
Só carrego meu amor
Por você, e tudo dá sentido
Você colore os meus céus
Num arco de papel
Aquarela num azul
Laranja em seus cabelos mel
O sol de teu sorriso
Só brilha em meu universo
Esquentando o meu ser tão frio
Com pequenas palavras nesse grande Rio..
Em chuvas os teus olhos, 
refloriu o meu jardim 
Estava triste no mes de abril 
Estavas triste longe de mim ! 
Mas o teu sorriso hei de conquistar,
O teu coração, hei de fazer sorrir ! 
Meu amor é só teu ! 
Só existe você, aqui dentro de mim .. 

Não foi janeiro e não mais será .. 


Veneno


Tão puro o licor
Do sentimento a te rondar
Veste teu amor !
Mas o ódio vem lhe visitar
Não seja pura !
Nada está como deveria
Pega a água suja
Beberia e beberia
Para nunca mais lhe machucar .. 

( ... ) 

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O erro mais certo


Eu fui um erro
Que lhe ocorreu tão certo na vida
Mas que na ferida
Você percebeu
Que já bastava a última ida
E que não queria lembrar do que sofreu.

Amou tantos amores
Que em um deles, teus sabores
Deixou de existir
Eu apaixonada escutei rumores
Que já não é mais feliz.

Abracei teus receios
 Lhe tirei os medos
E deixei a vida te guiar
Fui atrás sem saber direito
Se você queria ou não ficar.

Eu beijei todos os teus risos
E nos teus lábios eu vivi
Talvez um tanto isento de teu paraíso 
Eu deixei teu brilho
Para um outro alguém que lhe surgir.

Então você voltou
No erro mais certo
Poderia eu dizer
Mas foi esse teu defeito
De sempre procurar meu jeito
Que me fez amar você.

Chuva das estações



Era uma chuva de verão
Verão tão inverno
No outono das estações
Em que no frio eu perdi meu verso
E não mais o encontrei
Pois a chuva lavou meu coração
E tudo o que um dia eu amei
Se perdeu na imensidão.
Agoniada chove hoje primavera!
Solte tuas feras!
Que no verão eu não vi.
Chove hoje meu outono!
Chorando em abandono
Do inverno que não mais existe em mim!

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Lembranças de um momento


Por um momento, só queria sentir as risadas que tínhamos antes
Fluir nos pensamentos, até no fundo, soar irritante
Em um sentimento, só queria que voltasse os instantes
Antes do isolamento, da alma que era mais amante.

E nesse momento que se passa, só queria conversar de novo
Como fazíamos de madrugada, quando tudo ainda era pouco
Uma proteção tão delicada, que surgia de um sentimento que julgávamos oco
Transformava-se em arma, tirava-me os medos mais loucos!

E no mês de Abril, 
Quando enfim apareceu
O meu céu tu coloriu
O meu sorriso então cresceu.

E nesse mesmo tempo
A chuva me enlaçou
Pois as lembranças de um momento
Foi apenas o que me restou.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Os risos preciosos


Chora aos montes misteriosa
Num Rio tão violento
Tuas lágrimas escorregam brilhantes como joia
Fugindo de teus alentos.

Eu jurava pequenina,
Que o diamante era o teu olhar
Mas, ainda mais preciosos do que isso era a linha
Do teu riso a se acelerar

E então se afogou em meio a chuva
Que em fevereiro não se viu 
Eu querendo me banhar em tuas curvas
Mas aquele teu sorriso, aos poucos sumiu.

Era o rastros do fim de teu verão
que o calor de teus lábios deixou 
Em janeiro em meu petrificado coração
Em que teu riso precioso aqui ficou ... 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Rabisco da mudança


Como mudou tudo no meu dia
Como mudou aquela alegria
E se foi a poesia
E não mais voltou.

Como mudou todos os sorrisos
E as palavras de aconchego
Meu ser só causa conflito
E vivo hoje a temer o medo.

Hoje cheio de preocupação
Vive naquele amor
Como mudou as palavras do coração!

Hoje tudo anda sem emoção
A vida mais uma vez me rabiscou
Não adianta dizer que não. 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Um sorriso no universo


Estava eu olhando o céu
Procurando todo o mel em que perdi
O brilho de teu olhar agora fosco como um papel
Que em branco já nada mais diz.

Embora esteja viva aquela alma
Que sonolenta permanece longe de mim
Só você me devolve a calma
Só você cura a dor que deixei aqui. 

Enquanto o meu inverno for teu verso
Escrevei para a saudade em abandono
Querendo teu sorriso brilhando em meu universo.

Enquanto houver o tempo de meu verão ser inverno
Eu estarei todos os dias pensando
Em trazer-lhe para mais perto! 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O negro de tua natureza


Eram verdes as alamedas
Que num canto surgiu
E brilhou em tinta negra
Colorindo o céu de abril.

Quem sabes naquele sorriso
Encontrava-se o eu tanto procurado
E naquele cantar agitado e tranquilo
Um abrigo confortável.

Aos teus verdes tão negros
Ao azul e colorido
Tuas fontes há na raiz de meus cabelos
Curtos e enegrecidos.

És todas as cores que me inspira
Em mãe natureza chama-te o nome
Nas ondas de teu falar caído 
Que me levou aos montes.

Chove então o ano inteiro
Querendo limpo tua natureza
Tu se irrita um mês, um dia, mas o teu negro
Ainda corre em tuas veias.