segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Minha única poesia


Se eu pudesse escrever uma poesia,
Eu escreveria somente o seu nome.
Quer coisa mais bonita,
Que dia e noite me consome?

Se eu pudesse te faria em poesia
Cada linha de teu corpo seria um verso.
Quer coisa mais magnífica,
Que te amar a noite toda daquele jeito tão perverso?

Ah! Mas se eu pudesse te escrever uma poesia
O seu corpo seria o meu papel.
Quer coisa mais linda que a rima,
De teus traços apaixonantes a ser o meu pincel?

Você foi a minha escrita
E ainda hoje é minha inspiração
Quer coisa mais poética que a poesia
De te ter para sempre dentro de meu coração?



domingo, 16 de outubro de 2016

O Poder de teu abraço


Quando tudo perde o sentido
E as lágrimas me vem à face
É em teu abraço onde encontro o curativo
Onde encontro minha tranquilidade

E se tudo no meu dia der errado
E eu me desesperar por tudo que aconteceu
É o teu abraço que tira o fardo
É nele que encontro a paz que se perdeu.

O meu mais doce céu está no poder de teu abraço
Nele eu me sinto protegida
No amparo de teus calorosos e únicos traços.

É ele quem me cura mesmo sendo breve
Me sinto feliz por tê-la em minha vida
E transmitir todo teu amor feito pequenas preces.

sábado, 15 de outubro de 2016

Seio do Planeta


A neblina encobre os montes
Anunciando chuva em minha Terra
Ah! Quem me dera ser a fonte
Dessa água celeste que nos banha a testa.

Cada pingo uma dádiva divina
Um pingente no seio do Planeta
E minha alma nua dança na chuva fina
Sorrindo, encantada batizando-me em pura cachoeira.

Choveu a tarde inteira
 A chuva que em agosto não se viu
E a primavera mudou tuas maneiras
De se mostrar ao mundo o que não se floriu.

E choveu também a noite inteira
Em canção primaveril 
Enchendo-me ao seio do planeta
Com teu amor tão juvenil..

domingo, 9 de outubro de 2016

A crise do Papel


Em tempos difíceis, 
A crise era no papel
Nada além disso existe
A poesia ficou presa no quartel

Ah! Mas o que é isso ?
Tantas palavras pertencem ao mundo
E eu presa com esse vício
Da poesia em tom mudo

As forças armadas pegaram minha arma
Levaram junto com o papel
Não querem que eu pense em nada
Mal sabem que o nada é o meu pincel

Eu vou pintar os tempos difíceis
Colorindo com minha pequena lapiseira
Eu vou escrever sobre a crise
Que me dominou inteira.