Nas frequentes lutas,
eu me vejo sem um lápis no caminho
andando desolado pelas ruas
isento de carinho
o papel já nao me descreve
No céu perfuram-me as estrelas
Eu já não escrevo o que acontece
já não me acontece mais surpresas
quem me dera poder dizer meus intimos segredos
depositá-los ao papel
E ouvir a resposta em meio aos devaneios
Quem me dera poder dizer as loucuras que me consome
que me levam ao céu
e me volta a terra, onde tudo no papel, some !