O céu nublado dessa manhã cinzenta
Me faz refletir sobre um tempo atrás, de inspiração
A chuva sobre o chão, empoçam meu reflexo em fenda
Numa linha tênue e embaçada de satisfação
Olhando-me ali, me perdi de mim mesma
Em pensamentos vã, aonde anda eu?
Na chuva, na rua, na tua linha tênue embaçada empoçada em caretas
No chão, abastecida e redistribuída no inverno dessa primavera que morreu.
Cai a chuva, em gotas finas e lembram como estava frio a ciranda
Era inverno eu não nego, estava esmaecida, em linha tênue meu pensamento
As risadas congeladas pelo tempo não me deixam esquecer as façanhas
De um tempo frio, exaltado, congelado, alagado de inspiração e contentamento.
Se esbarra a poça, pés calçados, pisoteiam sem pedir licença
E úmida, empoçada, ela se alastra pelo chão
Meu reflexo que nela continha se foi arrastado pelos passos e percebi que era isenta
O sentindo de volta na linha tênue, do teu coração.