sábado, 28 de dezembro de 2013

M. VIII


Sentirei saudade de imaginar um som
Que preenche meu quarto, tornando a beleza imaginaria real,
Embora com memória fraca, ainda imaginarei tua doce voz, um magnifico tom
Que torna claro o negrume da noite com teus olhos de diamantes, 
A pérola que acende a vela de meu castiçal,
Espantando os monstros e fantasmas num único instante,
Em que escuto o som de sua risada triunfal.
Como sinto saudade de um exalar tão elegante,
De todas as flores e madeiras aromáticas camufladas,
Tu torna-se especial e único em perfumes marcando-me mesmo distante.
O olhar cor de castanhas açucaradas,
Nunca vi tanto mel, tanto doce em dois simples olhos tocantes
Que observa-me de longe, tocando-me a alma.
Intimidada jamais! 
Tua beleza de tão extraordinária torna-se exótica,
A mais pura perfeição de outrora que até hoje permanece intacta a cores reais.
Amo-te pequeno pássaro de asas formosas..
Sinto saudade que não se cura mais...

s2

(PS: Consegui escrever!!!! hahaha)

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O esconderijo da vida


Diziam o anuncio,
Prorrogada as inscrições.
Fazer viver os personagens
Ou sentar na platéia para ver as apresentações?

Assusta-me elevar novamente a voz,
Embrulha-me o estomago, tenho medo de expressar algo que não é vivo,
Uma coisa é eu e o personagem a sós,
Outra, é todos assistindo.

E se minha falhada memória esquecer,
Três perguntas do livro!?
E se eu não conseguir fazer,
Saberei o que é improviso?

Janeiro... Parece o mês do terror a escolher,
Desistirei disso também por medo, em busca de algum esconderijo?

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

É natal *-*


O cheiro de pinho invade o local,
É árvore enfeitada,
Comida decorada,
É natal!

Presentes embrulhados no Hall,
Papai Noel passou pela casa,
Há crianças correndo entusiasmada,
É natal!

Os adultos com o rosto jovial,
Sentam-se no chão da sala,
Brincando como criança levada,
É natal!

A estrela guia está apagada ao negro céu, ainda leal,
Mesmo sem brilho, reluz sobre a data,
Nasceu Jesus de corpo e alma,
É natal.

O som dos pisca-pisca esconde o temporal,
É dia de ter esperanças, dia de dar risadas,
Viremos hoje crianças de tímida face rosada, 
Pois hoje é natal!

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Exaltação à Andorinha


Em uma ave mansa,
Repousa a liberdade,
Expressa-te, cantas
A timidez, exalte!

Vejo toda a coincidência de vidas
Em teu sorriso puro de encanto.
14 horas de Andorinha,
Exalte 14 horas de um acordado sonho.

Faça-me viva! Faça-me criança!
Do perfeito presente que foi tua poesia.
Exalte a simples lembrança 
De tua voz a mais doce melodia.

Ainda sonho acordada olhando o céu.
Com você tudo torna-se especial.
Até as estrelas cadentes viram Papai Noel.
Sorria minha Andorinha, pois hoje é Natal!

sábado, 21 de dezembro de 2013

M. VII


Arde magnifico a cor acastanhada
De um silente olhar que a tudo observava,
Andorinha voava ao céu de asas aprumadas,
Com teus abraços exala o mel adocicando onde passava.

Flores de todos jardins estavam a admirar
O falar de seus lábios rosados que expõe-se a explicar.
Em madrugada de hoje pensavas em cantar.
Presenciando em tua alma delicada a melodia!  Sorria eu a me encantar.

Em lábios arqueados a teimosia,
De toda infância jamais esquecida,
Do único sorriso que me faltava.

O perfume floral que exalava a vida,
Com a inocência de criança perdida,
Mas que sempre esteve presente em minh'alma.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Loucuras de um ser


As vezes precisamos pôr os pés na lama,
Pular na chuva e gritar tudo o que te irrita.
Pegar um resfriado e ficar de cama,
Escutar Vivaldi enquanto pensa sobre a vida.

Angustias e melancolia me difama,
As vezes precisamos ser loucos para absorver o clima.
E enfim, tirar retrato com aqueles que mais ama,
E sobre o nada fazer poesia.

As vezes precisamos quebrar a cabeça na parede,
Gritar para o reflexo de teus semelhante traços no espelho.
Precisamos tingir o mundo de verde,
Pois da escuridão tenho medo.
Não grite comigo! Apenas vede
O desespero que me faz enterrar a cabeça sobre o travesseiro,
E nua, crua choro por todos meus sonhos destruídos, deseje
Viver no anonimado, mas teu caráter és traiçoeiro. 

As vezes precisamos pedir desculpas sem ter provocado algo.
Pensar às escuras sobre tudo,
Lembrar de todos os sorrisos à ti dedicado.
Perceber que és apenas um grão escondido do mundo.
E assim, correremos desejando ver nossos estragos.
Que caíram dentro de um poço perdido num oceano profundo. 
Recolheremos deles todos os cacos,
E refaremos nossas vidas com todos aqueles assuntos.

Que um dia foram deixados de lado.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Adeus


Tenho dúvidas de minha própria incerteza.
Nesta manhã porque será que brilha o céu?
Será a chuva ou sol sobre alamedas?
Poderia ser o brilho das estrelas, mas a mesma à noite foi fiel.

Cantem hoje meus pássaros aprumados.
Em ninhos aconchegam o calor ao frio.
Enterrem minhas lágrimas em chuva de primavera estando perfumados,
Ou será a chuva de meu ser que cai vendo teus sorrisos?

Ando calada com anseio de gritar tudo o que não posso,
Quando falo, logo penso em me calar por aqueles que mais gosto.
Nada mais quero, pois já não percebo...

Vim pelas minhas dúvidas recitar um adeus,
Com todas minhas forças enxugo olhos meus.
Desculpem leitores, pois nada mais escrevo.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Homenagens.. s2


Pra você ver que foi uma ótima professora de poemas

Lorena, não somos boas nisso
Nem sabemos no que vai dar.
E no meio de tanto improviso
sera qe você vai gostar?

Hoje é um dia bastante especial,
Não é ano novo, pascoa nem natal
Mas sim o aniversario
de uma garota mt legal

Viemos te desejar
nossos votos de felicidade
muita saúde, amor
carinho e prosperidade

Que você continue sendo essa menina
meiga e incrível
carinhosa e sensível
inteligente e compreensível

Não sabemos mais o que falar
esta difícil de rimar.
Mas como foi feito com muito carinho

Então vamos parando por aqui
Ja queimamos vários neurônios
E fizemos tanto esforço
Para você ver que te amamos

Flw, Feliz Aniversario
Bjs Drika e Blenda :*



"Festa dos Ps"



Aberto estavam teus enormes olhos,
E assim permaneceu acordada.,
Vigiando os dois Unicórnios
Que falavam na madrugada.

Eram verdes e rosas,
A cor que exalavam!
Sobre cego, surdo e mudo contavam histórias.
Coruja queria dormir... Mas não deixavam!

Pizzas com nomes foram Pintadas,
Pipoca deitada na Poltrona,
Palha italiana depois da Praia,
E na madrugada mais um P de Pijama.

Coruja mesmo sem dormir deliciou-se de cada segundo.
Lembrança terá ao resto da vida.
Principalmente dos travesseiros que roubavam-lhe teu sono já confuso.
E das risadas das duas pessoas amigas.. 


Dedicado aos meus dois Unicórnios que produziram o lindo poema pra mim..
Uma linda homenagem que não retribui antes, só hoje consegui fazê-la.. *-*


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Somente só...


O corpo adormecido,
Jaz ali sobre o chão sujo e molhado.
De tão embriagado tornou-se enternecido.
De tão só tornou-se enfeitiçado.
A dança, não viu.
Hoje reina-lhe pulos descontrolados.
A canção, não escutou.
Hoje qualquer som lhe faz agrado.
A flor da Andorinha não se abriu.
Hoje teu jardim és perfumado.
E a paz da Garça voou.
Hoje tem a tranquilidade ao teu lado.
Embora, justo hoje encontra-se longe de tudo.
Teu mundo parou.
Virou cego, surdo e mudo
Não viu, não escutou,
Pois a tudo decidiu...
Já morto novamente silenciou.

Bailarinas


Várias perninhas,
Todas pomposas.
Algumas finas outras grossas,
Pulavam com alegria,
Sorriam sobre a valsa que contava história.
As cores do Brasil se via na coreografia,
E as dançarinas
Pulavam,
Pulavam,
Pulavam.
Acenavam para mães e tias
Ao ouvirem os aplausos.
Futuras Bailarinas
Saltita,
Saltita,
Saltita.
Com o brilho no rosto sorria,
A música sentia,
E gritavam:
Viva!
Viva!
Viva!
Ao anunciarem o fim do espetáculo.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Sobre o Pensar


Pensar talvez seja natural.
Dizem os ignorantes:
_ Isso não é normal!
Milhares de desculpas formam eles ao ser pensante.

Pensar talvez seja fugir da realidade.
Dizem os realistas:
_ Isso não é verdade!
São eles soldados que destroem todas as fantasias.

Pensar talvez seja inteligência.
Dizem os estúpidos:
_ Isso é carência!
No coração deles onde brotam sonhos sujos.

Pensar talvez seja ingenuidade.
Dizem os maléficos:
_ Isso é bobagem!
Em boeiros vivem eles em futuros coléricos.

Pensar talvez seja viver.
Dizem os preguiçosos:
_ Isso é morrer!
São eles seres medrosos.

Pensar talvez seja pensar.
Dizem os filósofos:
_ Isso é filosofar!
E mais uma regra a se seguir com os olhos.

O mistério de uma Garça


Tu...
Que falas tanto de superação,
Arde dores de amores em cicatrizes do coração.
Teu sorriso um dos únicos que quero lembrar,
Teu jeito amigo que conquistou-me com teu falar.
Tu...
A pluma de meu céu de dia,
De noite minha estrela guia,
Que apareceu ao céu a me encantar!
Tu.. Minha singela Garça,
Como desejei a todo tempo o ar de tua graça!
Embora sozinho e distante.. Tão distante,
Cheio de carinho tua alma amante,
Ficava a tudo a observar.
Esperei para lhe dizer que nunca irei te esquecer.
Esperei para lhe dizer que foi bom te conhecer.
Mas não apareceu,
Simplesmente andou, e desvaeceu.
Teu sorriso,
Teu brilho,
 Que me conquistou,
No último dia que te vi, me deixou!



sábado, 7 de dezembro de 2013

Pequenos Unicórnios


Correm, correm unicórnios!
O destino de teus sonhos está no fim do arco-iris,
Será que lá escondem o tesouro?
Onde se vê prata e ouro,
Resplandecido em teus sorrisos puros de meiguice.
Querendo sempre ver cores ao céu,
Pequenos unicórnios lembram-se da chuva,
Pois ela esconde o tesouro em teu véu
E mostra-lhe o caminho quando o sol nasce em tua manhã obscura.
Correm, correm em busca do tesouro escondido,
Segue a ponte com toda devoção.
E no final do arco-íris encontrará o ouro de um amigo.
Pequenos unicórnios siga sempre teu coração.

Dedicado aos meus três unicórnios - Adriely, Blenda e Juliana.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Lapsos


O fim...
Da escuridão fogem os pássaros.
Dentro de mim...
Correm da tempestade tanto quanto rápidos.
E assim...
Surge dentro de minha imaginação pequenos lapsos.
Enfim...
Sobrecarregando-as com alguns pecados.
De mal à ruim...
Tudo adquiriu o tom nublado.
O pequeno estopim...
Viajando nas riquezas do passado.
E sim!
Responderam-me  quem o vê, os sábios!
Forte como o fim,
Que são capazes de fugir sem deixar rastros.
Culpando algo dentro de mim,
Por afastar aqueles que querem meu abraço.
Tudo um dia ficou assim,
Com minha mente cheia de lapsos fechados.
Enfim,
Nem mesma eu suportava meus estragos.
Tudo de mal ficou ruim,
Sem cor para alimentar meu espaço.
E tudo pelo estopim,
Da incerteza de que todos eram falsos.
E sim!
Não sinto falta das coisas que coloquei hoje no almaço!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Uma hora e meia


Ali... Tudo era azul cobalto
Mas via-te ao céu azul celeste.
Tão puro de pensamentos altos!
Escondo tu,
Em minha infância que trouxeste.

Tu, a relva de minha glória.
Exuberante como meu jardim de flores coloridas,
Tu faz a perfeição de minha história.
Uma hora e meia escondo tu,
Em um simples voo de uma única Andorinha.

Nunca disse que és pequeno,
Nunca disse que és o príncipe de um castelo.
Mesmo que perdi tu sobre o tempo
Cativou-me em tom singelo.

És meu em uma hora e meia, escondo tu,
Em todas histórias que um dia vivi. 
Pois a perfeição encontrei sobre um céu azul.
E  num sorriso que admirei quando te conheci.