sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
O centro inexplicável
Dói por tudo que amo.
O que o amor um dia constrói,
Com essas lágrimas tudo desmancho.
Na beleza ocultada de um papel
Escondem vários segredos.
Nas lágrimas derramadas manchando o cordel,
Fiz poesias dedicadas ao medo.
Como escrava da vida
Na tênue cadeia de minh'alma.
Ainda vivo na ternura de estar perdida
E no desespero de se encontrar ainda calma.
Quebrei todos os caminhos que construí.
Por medo, angústia e difamação
Tudo anda tão longe de mim
Fazendo doer, portanto, meu tímido coração.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Sou eu
Sou eu a culpada de uma foto não Tirada,
Sou eu que abaixo a voz que devia ser erguida.
Canto sozinha, grito para ser silenciada,
Pois sei que minha alma não era para ser vivida.
Sou eu que devia ser descartada,
Um livro seco e sem vida!
Carrego minhas próprias poesias mal amadas,
As que Guardo em segredo para nunca serem lidas.
Sou eu que quando dorme vive e quando se sonha está acordada,
Nos sonhos eu que procuro asas para serem minhas,
O paraíso está no inferno, subo eu de mãos atadas
Querendo voar Novamente com a pele ferida.
Sou eu que penso em tudo e não ligo para nada,
Desde já quero o mundo sem a miséria faminta.
Diga-me que sou inútil! De tão sujo o mundo já conhece sua ladra,
Sabe que ando roubando as esperanças de todas as fantasias.
Apenas para sofrer calada,
Pois sou eu que lamento sua partida.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Recitar sem vida
Recitei sem vida palavras que ninguém entendeu.
Deixa-me sozinha aqui, recitar!