sábado, 7 de outubro de 2017

Resposta da Vida


Por que na falta de carinho a alma dói?
No presente que se transformou em passado
No obscuro sentimento do futuro que se constroi
Sem respostas vou vivendo atropelado.

Por que na falta de admiração o calor se esvai?
No calor de um olhar que expressa decepção
A entrega de um amor que não se entrega mais
Coração se espatifou, caiu no chão.

Por que a falta do saber incomoda?
Coração machucado, uma vez com curativo
Espera toda a resposta
Para então ser cuidado com todo o carinho.

Por que a falta da procura tanto machuca?
Deixando de lado toda a alegria
Vivendo sozinha na amargura
Na eterna solidão, sem resposta da minha vida!


Quero ser ...


Quero ser para ela
Sua paixão de todos os dias
Aquela que vem, explode e interpreta
Que se faz tão grande em poesia

Quero ser para ela
O orgulho de todas as conquistas
Que cai, levanta e vence a trégua
E não perde o caráter de menina.

Eu quero ser para ela
Aquilo que mais a conquistou
Num momento de fraqueza, saudade e espera
O que me fez ser teu amor.

Eu quero ser para ela
Tudo o que ela mais aprecia
Um bom sorriso, uma amiga, uma conversa
Para ela saber que em mim confiaria.

Eu quero ser para ela
Tudo o que eu não sou
Quero mostrar que sou humana, imperfeita e meio lerda
Mas ainda assim carrego todo o meu amor.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Poeta não mais rimou


De repente tudo sumiu
Toda poesia esvaziou
Meu caderno, minha inspiração se aboliu
E nunca mais poesia recitou.

Poeta não mais rimou.

A caneta, não mais escreveu
O cometa, não mais se passou
A lapiseira, não sabe onde se meteu
E meu coração no ontem estacionou.

Poeta não mais rimou.

Todas a guerra voltou
Morreu, brandou, permaneceu, abraçou e se esvaiu
A tristeza não mais se esgotou
Uma lágrima então caiu.

Poeta não mais rimou.

E no entardecer se foi a emoção
Meus Rios de lágrimas desabou
Teu Espirito Santo não cantou meu coração
Porque tudo simplesmente se Acabou!

E poeta não mais rimou.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

O ninho


A noite virou novamente amiga
Evacuando qualquer vestígio de solidão
Coruja insone aprecia a sinfonia
De uma adormecida respiração.
Não mais tocará a pele de canela
Não mais seria dela essa paixão
Nem ao menos teria o sorriso frouxo
que aos poucos, conquistou teu coração.
Coruja insone, poeta sombrio
Voltou ao lar, voltou para o ninho
De não mais se amar,
Na noite insone, de um vazio
Coração que adormece a chorar.

Não tê-la


Tão perto seu calor
Tão longe de meu amor
Tão grande a dor
De tão Tê-la
De não vê-la
De não ser, para ela
Tua felicidade
em meio as tristezas.
De não ser as cores
colorindo sua face
Para Tê-la
Para Vê-la
Para ser para ela
A sua infinita obra de arte.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

A outra


Eu não tenho mais aquilo que ela precisa
Eu só tenho amor e admiração
Talvez o que ela mais necessita
Estaria com a outra de pé no chão.

Eu não consigo mais fazê-la feliz
E fico observando seu triste olhar
Talvez o que ela precisa é se afastar de mim
Para encontrar teu bem estar

Eu não sei mais aonde me encaixar
Penso que não sou nada mais para ela
Olho a outra que ainda está a amar
E me culpo por não ter tirado ela dessa.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

O sonho de um poeta entristecido


Sonho com um dia
Em que a dor não vai mais lhe tomar o coração
Que toda alegria
Te fará sair do chão.

Sonho com teu sorriso
O meu bem mais precioso
É ele quem me leva ao paraiso
E ilumina o seu rosto.

Sonho então com a poesia
Que te fará feliz
Será que eu a escreveria,
Para você voltar a sorrir?

Sonho mais uma vez
Com a luz que abriga seu olhar
Tão opaco, retraído na raiz
De minh'alma que anda a te machucar.

Sonho por fim com você
Sorrindo, amando, cantando aonde for
Deixaria um pedaço seu aonde se esquecer
E eu cataria para me recompor.

Sonho todo dia
E toda noite vivo a sonhar
Sonho que um dia a minha vida
Se torne também o seu caminhar.

Sonho todo dia
E toda noite vivo a sonhar
Sonho com o presente que me fascina
Querendo você feliz por saber que estou a te amar.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Canela


Quando sinto teu coração bater
Dentro de mim a alegria se reinventou 
Só por ela mais uma vez aparecer
Com a cor de Canela, meu doce ela se tornou.

Ela tão inteligente, me mostrou o amor
Me fez carente, me acalentou
Moça a tua mente, me conquistou
Como a Canela, me preencheu de sabor

E essa pele de Canela
Tudo o mais esqueci quando a vi
A minha história favorita é ela
E o sonho mais lindo que já vivi.

Eu diria então, que a gente tem tudo pra dar certo
Que o teu coração, desperta meu jeito tão disperso
E se fosse em comparação, não seria tão intenso
Moça, tua pele de Canela arrebatou todo o grão de meus pensamentos.

Moça tão simples, de olhar penetrante
Me fez mais humilde, me fez tua amante
Adocicou meus medos, me preencheu tão errante
E hoje sou teu cravo e ela minha Canela de todos os instantes.


sexta-feira, 25 de agosto de 2017

A Minha Estação


Ela é o vento do outono que sopra em minha janela
É o sol de verão que me encontra toda manhã
Minha donzela com a pele de canela
Que como a primavera, me cora a cor da maçã.

É em teus lábios onde eu sinto o calor
Até nas noites mais frias.
Mas é em teu sorriso que eu me encho de amor
Apaixonando-me perdidamente pela tua alma colorida!

Ela é como o café amargo num inverno de madrugada
Cujo acende e incendeia
Depois nos adocica a alma
Querendo mais um pouco de tua proeza.

Ela é a minha estação mais demorada
Mas quando se chega, dá Graças a Deus!
Preenche no calor, aquece meu frio, minha morada
E quando se olha, demoro-me num sorriso teu.

Alma de um lápis


Que sejamos como o Lápis
Desenhamos nossa história
Sem medo de rasurar
Escrevemos nossa memória
Sempre a tentar
E quebremos nossas pontas afiadas
Enfrentando vários desafios que a vida nos dá.
Mas nunca perdemos o brio
Da linha de caráter que vivemos a guiar.
E em meio a todas as dores
Procuramos apontadores
Para nos apontar.
Perdemos um pedaço de nós mesmo
Diminuímos nossos medos
Mas outra vez, voltamos a riscar.
Enquadramos nossos planos
Colorimos uma obra-prima
Vivemos rabiscando a vida
Sem pressa da ponta se acabar.
E ao chegar a hora
Partimos sem demora
Tão pequeno, mas grande em despedida
Sempre tentando ser o que a gente mais queria.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Chuva de amor


A água caia lentamente sobre ela
Que magnifica se banhava como uma sereia
O sabão em minha mão escorregava sobre sua pele sedosa cor de canela
Acariciando seu belo corpo delicado como seda.
Ela de beleza pura
Mal sabia que eu tanto a admirava
Seus lábios rosados, tão doce virou a curva
Mais linda do Rio que me banhava
E ela tão jovem se entregou a chuva
Enquanto mais uma vez eu me apaixonava.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Retirada do passado


Se eu pudesse, retirava toda a sombra do passado
Excluía todo vestígio de história
Retirava de minha alma o vinculo já ultrapassado
pelos anos que amei ela em minha memória.

Se eu pudesse eu me retirava de mim mesma
Para que sumisse essa parte obscura de mim
Faria dela, como se fosse a primeira
Como já faço desde o primeiro beijo que dela recebi.

Entretanto o passado sempre volta
E em mim doentio pesadelo
Sou hoje feliz pela minha história
Pelo presente que a tenho em meu peito

Seu eu pudesse retirava todo o passado de minha vida
Para que ela fosse de fato mais feliz
Dessa história passada quero apenas despedida
E dela eu quero mais uma vez ver sorrir.

segunda-feira, 31 de julho de 2017

A mancha do passado



Um psicológico fraco, há muito ultrapassado
Sobrevivendo em uma mente esgotada
Aonde mora um amor idolatrado
Que age como se não fosse nada.

E essa escuridão me banha
A falta desse carinho me deixa cega
Eu suja me lavo a esse amor que me esbanja
E nele me enterro em outra Era.

Moça forte, inteligente, astuta e juvenil
Não mais sou nessa vida
Morre todo o meu presente e jaz também o meu futuro num covil
Morreu pela presença de um passado, por falta de sintonia.

E enterro hoje em grande leito
Minha alma e minha poesia
Deixo de escrever por alguém que me faz cheio?
Ou me esvazio nesse eterno laço de intriga?
  


segunda-feira, 19 de junho de 2017

Por ela, pra ela


Amargurada, deixou de ter seu próprio brio
Cansada, nunca acha seu próprio eu
Vive enclausurada, morta por um fio
Por não conseguir ser o que para ela prometeu.

Servente da desgraça do covil
Sem pensamento forte ou opinião
Escrava da mente solta, absorta, imbecil
Nega-se a ser para ela o que ela é de coração

A sua alma nunca aprimora
Levando a vida torta por um tris
A ponto de matar tudo o que realmente lhe importa
Por não fazê-la mais feliz.

A amargura que segue agora
Mil perdões ditarei aqui sozinha
Sem coragem de dizer, mas ja dizendo que ela é a minha mais linda história
E a tudo dá sentido em minha vida


domingo, 30 de abril de 2017

A Bruxa


Toda vez que a bruxa fala
A cidade abaixa a cabeça
O feitiço forte, a todos enlaça
Trazendo à vida, um monte de tristezas

Ela se disfarça procurando por seguidores
Por fora parece uma princesa
Por dentro, é amarga e sem cores
Mas muitos se enganam por tua beleza.

A bruxa destrói tudo o que há de feliz
A tua alma é escura e sem Deus
Sem prosa, vive ela em caminho infeliz
Transformando tudo em grandes Breus

Ela ri de quem perdeu,
Congela, inocente coração
Do pó você nasceu
E ao pó voltará ao chão.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Teoria da Relatividade Poética


A chuva é relativa ao SOL
Que em tom LA ScIvo, sustenido
Tornou-se Bemol
Relativizando a música em teus ouvidos.

Mas caia em calmaria, noite fria
A noite relativa ao dia
Era de se esperar DO REs de alegria
Que eram relativas à vida!

Em prantos choveu!
E tudo virou uma sinfonia,
MI nimalizando o estranho eu
Relativo à poesia.

Na chuva que enfim caiu
Um tanto de músicas FAntásticas tem
Relativizou o ano em dezembro ou abril
Nem isso explica Einstein.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

O mar das tempestades


Num mar naveguei, não me afoguei
De tanto teimar, aprendi a nadar
E se for contra corrente, hoje navego a favor contente
Tudo volta para seu devido lugar
E se hoje nadei para estar presente
Tudo voltou para o meu "A" mar.