De todos os momentos de dores
Nada soa tão irritante
De todos as lágrimas de amores
O silêncio de minh'alma tornou-se incessante.
De tão silente, já não existo.
Gélida ainda repouso em meu leito
O túmulo de tão querido é abrigo,
Pois engole meu ser por medo.
Minh'alma perdida ainda clama
Sente em teu peito que ainda ama,
E de tão nobre se sente constrangida.
De todos as lágrimas enxutas,
Dos segredos às escuras
Escuto o doce som fúnebre de minha ferida.
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