Sou jeito tão confuso
De dizer o que se passa na cabeça
Sou pensar no melhor, contudo
Sou negativismo que destrói as veias
De todo o amor.
Sou versos curtos todos os dias
A dizer-me coisas sem assunto
Sou verbo de todas as palavras de ida
Querendo morrer num mundo
Sem cor.
Sou clamor de dor em horas sem contato
E saudades ao peito queimadas
Sou passado em correntes compreensivas no formato
De uma face animada
Que clama pelo rubor
Sou tudo o que antes era nada
Acabado num caminho destruído
Sou amor que se foi nessa estrada
Perdido sem sentido teu destino
Onde não brotava flor.
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