A neblina encobre os montes
Anunciando chuva em minha Terra
Ah! Quem me dera ser a fonte
Dessa água celeste que nos banha a testa.
Cada pingo uma dádiva divina
Um pingente no seio do Planeta
E minha alma nua dança na chuva fina
Sorrindo, encantada batizando-me em pura cachoeira.
Choveu a tarde inteira
A chuva que em agosto não se viu
E a primavera mudou tuas maneiras
De se mostrar ao mundo o que não se floriu.
E choveu também a noite inteira
Em canção primaveril
Enchendo-me ao seio do planeta
Com teu amor tão juvenil..
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