quinta-feira, 14 de março de 2019

Metamorfose


Corações corroídos, buscando algo que comprove
Mudanças drásticas da alma em silhueta
Desenhando o desconhecido durante a metamorfose
Da lagarta que virou Borboleta.

Nosso voo pode ser curto, mas o coração é enorme
Voamos descontentes pelo Saara procurando o que se deseja...
O poço dos desejos? A lâmpada do gênio? Sem sorte!...
Querendo que eu fosse aquilo que havia sido a infância inteira.

Não há de se negar a mudanças dos fatos
Nem mesmo a quem queira
Não nasci para rastejar no mato
Nasci para voar como Borboleta!

Impossível dizer-me o que quero ser
Dá-me um par de asas e terá a certeza
Meus pés não nasceram para ficar no chão e se derreter
Nasceram para voar, como voa a Borboleta!

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