segunda-feira, 11 de setembro de 2017

O ninho


A noite virou novamente amiga
Evacuando qualquer vestígio de solidão
Coruja insone aprecia a sinfonia
De uma adormecida respiração.
Não mais tocará a pele de canela
Não mais seria dela essa paixão
Nem ao menos teria o sorriso frouxo
que aos poucos, conquistou teu coração.
Coruja insone, poeta sombrio
Voltou ao lar, voltou para o ninho
De não mais se amar,
Na noite insone, de um vazio
Coração que adormece a chorar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário