domingo, 7 de abril de 2019

A Poesia dentro de meu Ser


A textura do papel
A maciez da lapiseira
O contorno das linhas
Meu limite!
Se esvai pelas beiras
O apagar do grafite
Dos anos que se passaram
E o garrancho da letra
Se matem, persiste por onde passo
Uma história, uma rima
E de mim um pedaço
Escrito, reescrito, digitado.
Saudades tenho de depositar minhas palavras num almaço,
Saudades eu tenho de escrever sentimentos alterados.
O ruido do grafite
Me trás lembranças, poesias!
E escreve sem parar
E o meu palpite?
A mão escreve para a mente poder lembrar
De como era escrever pra ver
De como era escrever pra ser
Apenas pra lembrar de como era
Aquela virgula vagante da poesia dentro de meu ser!

Que embora se encontre distante
Escrevo apenas para dizer
Poesia, o meu eu não é nada sem você!

Nenhum comentário:

Postar um comentário