sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Hieróglifos do coração (A canção do Adeus)


É irônico ver em tudo que antes eu idolatrava
Uma poça de desilusão,
Abatidas em memórias escassas
Fazendo a saudade bater em meu intimo coração.

Uma fila que fazia-me esperar,
Agora me faz querer desaparecer.
Por quanto tempo ainda hei de sonhar?
Querendo enfim ver você.

Todas conversas em azul cobalto são vagas,
Talvez uma simples utopia.
Todas sinfonias são tratadas,
Como trabalhos de tantas outras, sem ao menos harmonia.

E os sorrisos...
Como não idolatrar
Os pequenos guizos 
Que me faz te amar...?

Não é de hoje que recito adeus.
Há tempos que queria ter feito.
Aos Hieróglifos meus...
Sonhar talvez seja meu mais puro defeito.

Em meu pulsante coração,
Guardo todas as vozes que me tem o medo.
Cante com Hieróglifos essa fúnebre canção,
Guardando ainda mais a dor de meus segredos.

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