sábado, 14 de março de 2020

A noite não te amar


A noite caiu insonia de luar
Tremendo com medo de teu escuro a lhe abominar
Mas haviam vaga lumes entre nuvens a recitar
Cirandas, sinfonias e estrelas a bailar
Era noite de lua sabe-se-lá.
Mas era noite, da noite insone e triste a recitar
Então se choravas rimas
Como poderia falar?
Falava, se embola, se retraia...
Até culpada se declarar.
E na noite insone, caiu estrelas
Tornou-se tremedeiras a palpitar
E ela, moça, coruja, chorava entre terra
Por não sentir-se livre para voar
Chorava em tons anis, céus a madrugar
Chorava escondida por não mais pertencer aos céus a se estrelar.
E então, se amargurava pela noite não mais te amar.

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