sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Somente só...


O corpo adormecido,
Jaz ali sobre o chão sujo e molhado.
De tão embriagado tornou-se enternecido.
De tão só tornou-se enfeitiçado.
A dança, não viu.
Hoje reina-lhe pulos descontrolados.
A canção, não escutou.
Hoje qualquer som lhe faz agrado.
A flor da Andorinha não se abriu.
Hoje teu jardim és perfumado.
E a paz da Garça voou.
Hoje tem a tranquilidade ao teu lado.
Embora, justo hoje encontra-se longe de tudo.
Teu mundo parou.
Virou cego, surdo e mudo
Não viu, não escutou,
Pois a tudo decidiu...
Já morto novamente silenciou.

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