quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Adeus


Tenho dúvidas de minha própria incerteza.
Nesta manhã porque será que brilha o céu?
Será a chuva ou sol sobre alamedas?
Poderia ser o brilho das estrelas, mas a mesma à noite foi fiel.

Cantem hoje meus pássaros aprumados.
Em ninhos aconchegam o calor ao frio.
Enterrem minhas lágrimas em chuva de primavera estando perfumados,
Ou será a chuva de meu ser que cai vendo teus sorrisos?

Ando calada com anseio de gritar tudo o que não posso,
Quando falo, logo penso em me calar por aqueles que mais gosto.
Nada mais quero, pois já não percebo...

Vim pelas minhas dúvidas recitar um adeus,
Com todas minhas forças enxugo olhos meus.
Desculpem leitores, pois nada mais escrevo.

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