terça-feira, 13 de maio de 2014

Minha vida de poeta


Minha madrugada de poesia
São dias de vida sem sol
Mas minha tarde ensolarada cheia de fantasia
São insones crepúsculos sem lua, sem farol.

Todos os raios solares são sorrisos
Todas as chuvas são lágrimas
Vida de poeta é o verdadeiro abismo
Da alma que escreve para não se sentir sempre fechada.

Na terra da estrada de chão o piso
Nas flores dos jardins perfumadas
No papel poeta encontra abrigo
No livro poeta vive sem estrada.

A vida de mil felicidades escondidas
No papel mil emoções escritas
Ditava tudo com a voz de alegria
Recitava poesias, poeta da vida!

Nas estrelas estava teus segredos
Escrevo hoje em papel novo
Mas em rascunho ficará meu berço
Para eu refazer minha vida num jeito de ouro.

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