sábado, 17 de maio de 2014

Os espinhos da roseira


Era uma bela flor, cheia de encanto
A que recebia o amor, e entregava teu manto
De pétalas formosas, teu perfume
De flor a senhora, de todo vislumbre

Caiu a pétala do aconchego
Teus braços feriu serenamente
Teu amar virou morcego
Ama qualquer um, mas ninguém exatamente.

E dessa Rosa sou o espinho
Nem o vermelho de apaixonada cor
E dela não se faz o visco
E quem dirá o amor.

No jardim está a reflorir
Pequena Rosa que está sempre a amar
Em mim tudo anda a sorrir
Sorrisos de espinhos que andam a todos a espetar.

Não sei amar, não sei amar
Roseira está a desabrochar
Não sei amar, não sei amar
Espinho fere roseira para então o amor murchar... 

Então se vá, então se vá
Espinhos não quer se entregar
Então se vá, então se vá
Roseira sai ao sol para poder secar..

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