quarta-feira, 2 de julho de 2014

Dívidas do amor


Pelo canto do olho é visto tanto amor
As papeladas estão sempre a frente
Dinheiro não apaga a imagem do rancor
Dívida não paga o desperdício  do que nem você sente.

Por que ficar resmungando palavras feias pelo canto?
A vida é tão bela, o sol está no céu!
Tudo brilha, menos o dinheiro que de tão cheio é vazio e perdeu o encanto
Das aventuras de que quando criança eu já fui réu.

Tanto papel acumulado em ordem desarrumada 
O cheiro de cachaça do amargo vidro
Coração ferido escuta tão calado a derrota
De mais uma vez o amor sendo comprado por um copo de vinho.

Quero a luz do teu sorriso
A tua essência alegre e sóbria
Se minhas lágrimas hoje cai em aviso
Estará vendo tua cabeça que anda viva, mas morta..

Nenhum comentário:

Postar um comentário