quinta-feira, 24 de julho de 2014

Lugar abandonado


E ali teve fogo
O vidro se quebrou
E ali apagou-se o louco
Que aquilo atiçou.

São paredes tão escuras
Amargas e abandonadas
As marcas da tua tortura
Repousam ao chão espalhadas.

Madeiras que deviam estar escondidas
Aparecem como ossos
E a pele foi destruída
Eram cacos em meio ao tijolos.

Serpente saiu com vida
Morreu envenenada com o próprio sangue
Serpente ali não havia
Apagou o fogo com água do tanque.

Será que ali estava
Naquele local tão visitado
Será que estava a máscara
De meu coração abandonado?


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