Ando pra trás, cismando andar pra frente,
É minha cara vida,
Ninguém mesmo me entende.
Só eu posso curar minha ferida
Escrevo tentando apagar tudo de mim
Ninguém mesmo me entende.
Só eu posso curar minha ferida
Escrevo tentando apagar tudo de mim
Como assim poesia
Não vai mesmo querer o fim?
Triste ando sem saída.
Então eu choro...
Triste ando sem saída.
Então eu choro...
Papel curto, mal cabe a poesia
Então enamoro..
Tudo enquanto triste eu sorria...
Então eu desenho...
Tudo enquanto triste eu sorria...
Então eu desenho...
Porque a escrita não saia
Então escrevo...
Porque nada mais eu conseguia.
E assim chutei minha vida
Então escrevo...
Porque nada mais eu conseguia.
E assim chutei minha vida
Para o mais longe de mim
E assim terminei a poesia
Mas ela ficou sem fim.
E assim derrubei a cama
Mas ela ficou sem fim.
E assim derrubei a cama
Mas deitei mesmo assim
E assim adormeci na grama
E esqueci de tudo que senti.
E assim escrevi sobre a morte
E esqueci de tudo que senti.
E assim escrevi sobre a morte
E ela me fez feliz
E assim abracei a sorte
Mas o meu azar não quis.
E assim cravei tudo numa árvore
Mas o meu azar não quis.
E assim cravei tudo numa árvore
E ela perdeu a raiz
E minha vida foi escrita em árabe
Sem rima para entender minha matriz!
E assim o pó virou pedra
Sem rima para entender minha matriz!
E assim o pó virou pedra
O vicio me cercou
Essa é nova era
Pare porque a poesia terminou!
E assim vivo sem querer
Pare porque a poesia terminou!
E assim vivo sem querer
Escrevo para tentar desculpar minha vida
Chutei-a por crer
Que a morte era o que mais queria.
E assim começou o fim,
Terminou o começo,
Nada da minha vida foi escrita por mim
E sim pelos meus segredos.
E tudo o que hoje trabalho,
Grama, cama, colchão entalho...
Nada foi confiscado
Sorria você está sendo filmado!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário