quinta-feira, 17 de abril de 2014

A verdade escondida


Insônia de sonhos
Fantasiosa madrugada!
Lembro-me de seu tom rosado de pele
Minguante a cada falar risonho
Ao andar sem rumo na estrada
Buscando o vento leve
E teu perfume que se perdeu em meu sono.
São tantas perguntas
E respostas pobres
A confusão de mente vazia
Liberdade oriunda
Gritam todas as interrogações nobres
Encontram-se na ira
Sem explicações para teus conflitos de palavras difundas.
Mas teus olhos castanhos
Como amo tudo neles
O brilho de vida
E tudo que é estranho
Vieram a apaziguar meu medo
Tornando a verdade escondida
Sobre o amor e teus emaranhados mantos.
Hoje vivo com alegria
Com tantos outros encantos
Vidas sem respostas é tudo
Que fazemos nós dessa filosofia?
Viramos então livros encardidos de prantos
Procurando respostas para o amor e fruto
Embora sobre a dor seria o que mais falaria.
 Ando confusa
Mente dormida
Face acordada
Um pouco difusa 
E sumida
Um tanto assustada.
Porque amar o preceito
De amor igualar?
Somos todos carnes
Amor de peito
Temos oportunidades para amar
Tudo o que faz parte
do perfeito preconceito
Dessa estúpida sociedade.
E nele hoje vivo
A maus olhares
E somos todos mortos
Mas fora do perigo
De todas as leviandades
De muitos destroços
Que chamaram-nos de amigos
Somos puros
Espíritos bons
Um pouco revoltado
No momento oportuno
Músicas briga com o som
E nós viramos revolucionários!
Vida que amo
Você é
Tudo o que vejo
Nos olhos a fé
O lampejo
E aquele amor de pé
Fruto alheio
Semente cultivada
Não conheço a folha
Não conheço o governo
De meu coração curado
Nem mesmo sei das coisas
Que mais amo nesse meio.
Sou eu
Sou o oposto
Sou contrário
Sem seu
Sem nosso
Sem arbitrário.
Tu és a única liberdade
Chama de partitura
Sorriso no fogo
Poesias no rosto
E tudo que fez eu adorar
A dança nos lábios
Fala do corpo
Andar descalços
Calçar para não ser solto.
Amo sem amar
Gosto sem gostar
Liberdade tem nome
E está vindo para cá
Confusão
No coração
Tudo parece ilusão
De tanto escrever já dói a mão
Mas não quero parar!

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